sábado, 23 de janeiro de 2016

Sinais da transição planetária?

A jovem me diz que está muito indignada com o que ocorreu com ela numa cidade de Goiás.
Conta-me que estava numa determinada festa com mais duas amigas, num popular Pub de um bairro movimentado da cidade, quando um rapaz se aproximou e desejou conversar com ela. Ela o convidou para sentar à mesa e, depois de um tempo de conversa, ela e as outras amigas manifestaram o desejo de ir ao sanitário.
Então, aconteceu o inusitado: o rapaz tirou um carimbo automático de seu bolso e carimbou o braço da jovem . Gravou na pele o nome e telefone do rapaz no braço da moça.
Diante do seus veementes protestos, ele respondeu que ali, naquele local, as garotas que "estão" com um cara ficam carimbadas, para que nenhum outro cara se aproxime.
Você me contou que foi até o banheiro e lavou, lavou, lavou o braço. Como a tinta não saiu, por fim, foi embora muito chateada com a atitude invasiva do rapaz.
Você tem razão em estar muito chateada com este gesto esquisito do rapaz. Você deve ter se sentido uma mercadoria, algo que o dono põe a marca e depois coloca na prateleira do supermercado. Você precisará mesmo de um tempo para esquecer isto e seguir adiante, não é mesmo?!
A atitude do rapaz está dentro de um paradigma, cujo início se perde na noite dos tempos.
Este episódio insólito - um número gravado na pele de uma pessoa - me faz lembrar de coisas muito desagradáveis, tais como: gado marcado à ferro quente e judeus marcados com números pelos nazistas etc.
Na fonte internet abaixo , há uma notícia referente a alguns jovens judeus que, voluntariamente, marcaram seus braços com certos números (os que foram marcados por nazistas em seus descendentes durante a segunda guerra mundial). Eles informam que agem assim para que a sociedade contemporânea não se esqueça dos absurdos praticados pelos nazistas contra os judeus.
O negócio de carimbos não se restringe, portanto, ao uso em papéis, pois há fábricas de carimbo e de tintas coloridas para a pele que são vendidas através da internet: nos anúncios dizem que há garantia de que a tinta para pele é a base de álcool e, por isso, não agride a saúde com irritação na pele.
Outro dia eu vi um anúncio que confirma isso. Dizia: a tinta do carimbo é invisível aos olhos e serve também para identificar objetos pessoais. Basta passar a lanterna UV (ultra violeta) sobre a área impressa para que ela apareça. Garantem que pode ser lavada quando for aplicada na pele humana.
Há registros dos relatos de mulheres de presos que passam por constrangimentos semelhantes nas visitas aos presos: uma esposa de um dos detentos descreveu que lá dentro há uma fila, depois, elas entram e passam a comida que levam através de uma maquina de raio-x. Então, aproxima-se outro funcionário para pedir o RG da senhora visitante e só então ele carimba no braço dela um numero que evidencia a senha permitindo o encontro com o parceiro preso.
Os sobreviventes do holocausto, aqueles que sofreram nos campos de concentração nazista e que continuam vivos, mostram o número gravado na pele. Eram assim que eles eram identificados:
Bessie Mittelman (82) mostra o número tatuado no peito de seu marido Manny Mittelman (88) . Ele é um dos poucos sobreviventes de Auschwitz com o número de identificação de prisioneiro tatuado pelo método grotesco de carimbos de ferro na brasa. Em 1941 foi substituído por outro método de tatuagem: os prisioneiros passaram a ser tatuados no braço.
Depois desta pequena amostragem, como entender a cabeça daquele rapaz carimbador? Será que ele achou esse método eficaz para suas investidas amorosas?
Ele não tem a mínima condição de ouvir ou ler qualquer coisa mais interessante, mas para você, amiga espírita, quero dizer algumas palavras:
Com muita razão, você manifestou sua estranheza e eu creio, firmemente, que uma pessoa consciente não se sentiria bem estando em seu lugar. Digo isto para você que é espírita, pessoa lúcida, mas não posso ter a mesma certeza se todas as garotas são assim como você.
Por mais incrível que você possa achar, há quem considere a atitude do rapaz carimbador nada demais e até ache engraçado este gesto insano.Há moças que procuram ser carimbadas desde que o cara seja bonito. Isto funciona, para essas, como uma espécie de identificação, uma espécie de "senha" que "diz" a todos: "olha aqui, pessoal... não estou sozinha! Eu tenho um dono... é um gato!".
Felizmente há pessoas como você que, com razão, desenvolvem um estranhamento em relação a estas práticas bisonhas.
É necessário sair da timidez, da covardia moral e agir, denunciar, aquilo que for do seu direito.
Tudo isso - e mais outras coisas menos publicáveis - faz parte de um conjunto de coisas que, infelizmente, são consideradas familiares para os que praticam a chamada liberdade sem responsabilidade.
Imagine você... como ficaria sua cara, se levasse isso ao conhecimento do delegado ? Já teria em seu braço a prova do crime: o nome e o número do telefone do agressor. Você também poderia passar por outra decepção, caso o delegado lhe dissesse: "ah, isto é zoação da rapaziada... não liga para isso não! Isso é moda... minha filha vive carimbada!".
Há algo muito sério por trás desse tipo de atitude e que vale a pena analisarmos aqui.
Por que os nazistas optaram por marcar os judeus com números em brasa em suas peles? A soldadesca alemã estava enojada, acabrunhada com o morticínio sucessivo de judeus, queimados vivos em fornos crematórios. Os oficiais nazistas fizeram campanhas e mais campanhas que foram verdadeiras lavagens cerebrais, onde afirmavam que judeus não eram pessoas, seres humanos, homens ou mulheres normais. Igualaram os velhos, os adultos, os jovens e as crianças a bois e vacas, animais irracionais. Tiraram dos olhos dos soldados alemãs a identidade pessoal (nome e sobrenome) do judeu a ser sacrificado ou marcado. Foi assim, ao serem numerados, que os oficiais alemãs tentaram desconstituír a cidadania do povo judeu alemão. Passaram a ser tratados, pelos nazistas,como manadas de animais ou um monte de coisas numeradas.
Por outro lado, há um âmbito do consumo, verdadeira sofreguidão do markting para vendas de seus produtos.Neste caso, as pessoas são objetos de estudo para conseguirem lhes injetar "guela abaixo" os produtos mais obsolescentes e supérfluos.
Há também o modo "coisificado", modo desumano como os Governos capitalistas selvagens tratam as pessoas. O chamado PIB (produto interno bruto), tão valorizado pelas políticas econômicas dos Governos, inclui em um mesmo patamar de importância as coisas (objetos, terras, propriedades etc), dinheiros (moedas, ouro, títulos etc) e as pessoas (pagadores de impostos, os empresários, os profissionais, os produtivos e os consumidores). Neste caso, crianças, velhos, pobres e doentes estão fora da linha de produção no mercado produtor e, portanto, excluídos como cidadãos.
No campo sexual, há a expressão: "mulher objeto; homem objeto", onde pessoas são utilizadas e descartadas, do mesmo modo como se troca uma roupa.
Isto e mais outras coisas, que ocorrem de modo mais dramático nos bastidores das relações humanas, são sinais dos tempos? Estamos vivendo a "transição planetária"?
O planeta está saindo da fase de expiações e provas e entrando na Regeneração. A Treva também está vindo em peso, está se despedindo do Planeta e também vive a sua última oportunidade de se regenerar na Terra.
Peço que você leia os três livros que abordam a Transição Planetária, conforme o Espírito Manoel Philomeno de Miranda informa através da psicografia segura de Divaldo Franco, Editora Leal.
Além disso, peço a amiga para se familiarizar com os dados numéricos referentes as datas desta virada histórica, oferecidas para nossa análise pelo seguro conferencista espírita Juiz Dr. Haroldo Dutra, de Belo Horizonte.
Em suma, minha amiga, nós estamos vivenciando esta reencarnação como sendo a última, na fase de expiações e provas.
Depois que a nossa geração desencarnar, encontraremos no Plano Espiritual um rigoroso processo reencarnatório que irá peneirar a volta dos Espíritos ao Planeta.
A nova fase que está aí "batendo na porta", a Regeneração, traz exigentes critérios vibratórios para os "aprovados ao retorno", segundo a condição etérea de seus perispíritos.
Assim como os fomentadores das guerras, dos atentados, os que se locupletam com a indústria da fome e da sede, os criminosos, suicidas, promotores da pornografia, da viciação e da libertinagem, os donos da mídia e do jogo que promovem produtos nocivos à população etc... já estão, progressivamente, sendo banidos do planeta, outros Espíritos Superiores estão chegando ao nosso convívio, ofertado-nos surpresas como a reencarnação de Emmanuel e de Joanna de Angelis, e de Espíritos superiores que estão surgindo a todo instante como crianças-prodígios e que já estão nas universidades lecionando matemática superior etc.
Nesta transição planetária é necessário desenvolver o estranhamento e não deixar que o arrastamento das más paixões nos leva aos atalhos perigosos do desequilíbrio espiritual.
É preciso e necessário buscar o autoconhecimento e aferir consigo mesmo o que tem feito de sua vida na Terra.
Certamente, ninguém reencarna para matar, suicidar-se, machucar afetivamente as pessoas, roubar e tirar a paz do planeta. Se há quem goste de viver assim, não terá vez para esses no Mundo de Regeneração.
A questão 132 de O Livro dos Espíritos é clara quando informa que o Espírito se utiliza de um corpo para passar por sua provas e suas expiações para evoluir. E também para fazer sua parte no contexto geral do Planeta.
É aí, minha amiga espírita, que eu pergunto a você:
além de reclamar, o que mais você fez para que isto que você sofreu possa ser banido do seu bairro ou de sua cidade? Quantas mulheres afetadas pela violência de homens cruéis poderiam denunciar as hostilidades com o objetivo de coibi-las!
Responda-me: Você foi à rádio FM de sua cidade e procurou denunciar a prática estranha desse rapaz?
Escreveu para o jornal de maior circulação na sua cidade promovendo debate sobre o assunto?
Se você ficar só reclamando fechada em seu quarto, certamente o rapaz continuará carimbando as mulheres nos Pubs da Cidade.
Lembre-se que na Gênese de Allan kardec, cap III, há uma frase que pode sintetizar tudo:
"Não existe o mal... o que existe é a ausência do bem... que é um mal".
Julio Cesar de Sá Roriz
jcesaroriz@gmail.com
Notas:
1-Cerca de 4 mil sobreviventes do Holocausto têm até em seu braço esquerdo os números com os quais os nazistas os marcaram como animais. Para que a abominação não seja esquecida quando desaparecer, alguns de seus descendentes se tatuam hoje com o mesmo número em sua própria pele.
2-fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/oriente-medio/jovens-herdam-os-numeros-que-marcaram-os-judeus-no-holocausto,2a1806fa2945b310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html
3-http://www.carimbos.net/carimbos/carimbos-invisiveis.php
4-https://lucianoadv.wordpress.com/2012/01/24/informacoes-sobre-procedimento-em-visita-no-cdp-de-osasco-com-descricao-detalhada-dos-procedimentos/
5-http://www.mundodastatuagens.com.br/blog/2014/04/auschwi

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