Peço encaminhar ao pensamento de seus amigos espíritas a reflexão que estamos aqui fazendo, ante os vandalismos que têm ocorrido em meio às manifestações válidas de um povo sofrido que, em todo o Brasil, tem vindo às ruas expressar o seu descontentamento com a política vigente, onde se gasta o dinheiro público em coisas que não são as mais necessárias.
Tendo em vista as notícias que nos dão conta dos atos de vandalismo que estão se infiltrando nas manifestações pacíficas de jovens e homens de bem, solicitamos a todos os amigos espíritas que tenham todo o cuidado com sua movimentação e a de sua família pelas ruas das capitais do Brasil, notadamente no Rio de Janeiro, RJ, nestes dias agitados.
O jovens manifestantes que estão nas ruas protestando, agem com indignação e todos nós apoiamos a manifestação serena, educada. Eles nada mais desejam do que expressar aos atuais governantes do Brasil o grau de seu repúdio pelo pouco caso que as políticas públicas vêm dando às dificuldades do povo, do qual nós fazemos parte. Os jovens não se acovardam e, saíram às ruas, atônitos, movimentados pelas redes sociais, pois cansaram de assistir o desperdício de dinheiro dos contribuintes em eventos e obras que absolutamente são necessárias ao nosso país. A democracia pediu intervenção à favor do povo, começando pelo aumento das passagens dos transportes coletivos, pois só assim as pessoas acordaram para reagir ao sono hibernante que envolvia este bravo povo brasileiro.
Atenção! Outra coisa é ir para a rua e promover arruaças e quebra-quebra. Ninguém é ingênuo para imaginar que há algum partido político manipulando esses delitos: eles não são bobos! Os agressores gratuitos são pessoas psicopatológicas que se envolvem em meio ao ensejo social, onde abrem-se campos propício ao roubo e à destruição, e despejam o fel de suas personalidades doentias no âmbito do espírito coletivo, dando vazão aos seus desequilíbrios psíquicos em atos de vandalismo injustificável e desproposital. Ainda esta semana, um amigo de 18 anos informou-nos que surgiu na sala de aula da faculdade de direito de uma faculdade do Rio, um aluno veterano, marcando reunião de jovens estudantes iniciantes, promovendo em sua fala, claramente, uma postura violenta de pilhagem e quebra-quebra, no esquema nada gratuito da Treva que incendeia tudo com reação igual da polícia. Ele incentivava a todos que tudo fosse quebrado, em nome de uma "revolução" conforme o extinto maxismo leninista como postulava a ultrapassada união soviética de jogar tudo no chão tudo, tudo o que há em pé para reconstruir algo novo, com base no "socialismo".
Peço aos amigos espíritas que tenham cuidado. Participem de tudo o que for legítimo, Ajudem em tudo o que for de benefício para o povo, mas sempre de maneira sensata e equilibrada, honesta e legal.
Bala perdida, mortes prematuras, pisoteamentos e massacres de multidões em incêndios de ônibus, lojas e bancos abrem espaços propícios para expiações coletivas de proporções alarmantes.
Muita paz e participação ordeira.
Um abraço.
Julio Cesar de Sá Roriz
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