terça-feira, 25 de junho de 2013

Vandalismo, não!!!

Amigos Tarefeiros do Bem do Espiritismo.

Peço encaminhar ao pensamento  de seus amigos espíritas a reflexão que estamos aqui fazendo, ante os vandalismos que têm ocorrido em meio às manifestações válidas de um povo sofrido que, em todo o Brasil, tem vindo às ruas expressar o seu descontentamento com a política vigente, onde se gasta o dinheiro público em coisas que não são as mais necessárias.
Tendo em vista as notícias que nos dão conta dos atos de vandalismo que estão se infiltrando nas manifestações pacíficas de jovens e homens de bem, solicitamos a todos os amigos espíritas que tenham todo o cuidado com sua movimentação e a de sua família pelas ruas das capitais do Brasil, notadamente no Rio de Janeiro, RJ, nestes dias agitados. 
O jovens manifestantes que estão nas ruas protestando, agem com indignação e todos nós apoiamos a manifestação serena, educada. Eles nada mais desejam do que expressar aos atuais  governantes do Brasil o grau de seu repúdio pelo pouco caso que as políticas públicas vêm dando às dificuldades do povo, do qual nós fazemos parte. Os jovens não se acovardam e, saíram às ruas, atônitos, movimentados pelas redes sociais, pois cansaram de assistir o desperdício de dinheiro dos contribuintes em eventos e obras que absolutamente são necessárias ao nosso país. A democracia pediu intervenção à favor do povo, começando pelo aumento das passagens dos transportes coletivos, pois só assim as pessoas acordaram para reagir ao sono hibernante que envolvia este bravo povo brasileiro.
Atenção! Outra coisa é ir para a rua e promover arruaças e quebra-quebra. Ninguém é ingênuo para imaginar que há algum partido político manipulando esses delitos: eles não são bobos! Os agressores gratuitos são pessoas psicopatológicas que se envolvem em meio ao ensejo social, onde abrem-se campos propício ao roubo e à destruição, e despejam o fel de suas  personalidades doentias no âmbito do espírito coletivo,  dando vazão aos seus desequilíbrios psíquicos em atos de vandalismo injustificável e desproposital. Ainda esta semana, um amigo de 18 anos informou-nos que surgiu na sala de aula da faculdade de direito de uma faculdade do Rio, um  aluno  veterano, marcando reunião de jovens estudantes iniciantes, promovendo em sua fala, claramente, uma postura violenta de pilhagem e quebra-quebra, no esquema nada gratuito da Treva que incendeia tudo com reação igual da polícia. Ele incentivava a todos que tudo fosse quebrado, em nome de uma "revolução" conforme o extinto maxismo leninista como postulava a ultrapassada união soviética de jogar tudo no chão tudo, tudo o que há em pé para reconstruir algo novo, com base no "socialismo". 
Peço aos amigos espíritas que tenham cuidado. Participem de tudo o que for legítimo, Ajudem em tudo o que for de benefício para o povo, mas sempre de maneira sensata e equilibrada, honesta e legal.  
Bala perdida, mortes prematuras, pisoteamentos e massacres de multidões em incêndios de ônibus, lojas e bancos abrem espaços propícios para expiações coletivas de proporções alarmantes.
Muita paz e participação ordeira.
Um abraço.
Julio Cesar de Sá Roriz

domingo, 16 de junho de 2013

Sexta-feira é dia de happyhour


Gente, acabei de atender um jovem de 18 anos, dependente de álcool.
E ele me disse:
-“Qual é?! Sexta feira é dia de happyhour!”

Interessante notar que as pessoas repetem isso como uma verdade absoluta!
Claro! Semana de muito trabalho e como ninguém é de ferro, relaxar não faz mal a ninguém não é mesmo?!
Então, os amigos se encontram para distrair a cabeça e vão tomar aquele chopinho gelado, espantando o calor. Beleza!
Há algum problema nisso?
De modo algum!
A pessoa vai porque quer ir e faz muito bem encontrar-se com os amigos para bater aquele papinho... por que não?!
A questão não está no ato de ir ao happyhour por escolha pessoal. Mas, se não há como deixar de ir... ah, aí tem!!!

Na psicologia clínica, há um capítulo denominado  identificação.
Através do olhar do Existencialismo podemos fazer escolhas.
Nos quadros da identificação (modo restritivo de ser no mundo, onde a pessoa acha que realmente é aquilo que pensa ou dizem que ele é), aparentemente são tolhidas as possibilidades de serem feitas opções (livres): o sim e o não.

Então, vai-se para o happyhour... mas será que é porque pôde ser dito o sim? Pôde dizer o não? Se se está livre para optar, beleza! Cada um responde por sua própria escolhas, por aquilo que faz e pelo que deixa de fazer.
A questão crucial está na certeza de que não há mais a possibilidade de dizer não... ou de dizer sim.

Somos entes  cujo Ser é livre para fazer escolhas, mesmo que demandados pelo meio. Dizemos, equivocadamente: “fomos  arrastados pelo senso-comum!” Na verdade, mesmo com a indução social, não há arrastamento que seja irresistivel. Somos nós que dizemos: “sim! E somos nós que optamos ir ao happyhour!

Se a pessoa considera que “todo mundo bebe sexta-feira de noite” e por isso adere ao modismo, está no modo da restrição. Está no reboque do “ todo mundo”.
Mas, está no reboque de quê? Quem dirige sua vida? Para onde?

Claro que há uma mídia eletrônica, impulsionadora da propaganda e também há os amigos que convidam...
Cá para nós: se eles convidam porque são usuários semanais do happyhour, por que alguém se sentiria obrigado a aceitar ao convite!
As respostas são diversas:
- Ah, porque é gostoso! Não veja nada demais em beber com os amigos!
- É melhor do que ficar deprimido... para quê ficar em casa? Preciso espairecer minha cabeça!
-Todos os meus amigos vão para o happyhour na sexta e nos sábabdos à noite! Não fico de fora de modo algum!

As pessoas repetem jargões, respondem qualquer coisa e parecem não pensar na frequência de ingestão do Etanol: 1 noite por semana ( sexta-feira noite), 1 noite por fim de semana (sábado á noite ou no almoço do domingo): 8 vezes por mes;  96 vezes por ano; 960 vezes em 10 anos.
Isto significa muito Etanol no organismo vivo. Interessante ressaltar a prevalência do ganho do prazer em função daquilo que pode destruir o corpo. Parece encobrir a capacidade do Ser humano para o uso da reflexão: do quanto está agindo segundo os ditames da poderosa mídia promotora da cerveja, da vodka, da caipirinha...

Eu disse acima: acabei de atender clinicamente a um  adolescente de 18 anos. Ele me disse: “-sem álcool na cuca não dá para chegar numa menina!”

Aí, você que me lê poderá dizer: “-Ah, mais todos os jovens fazem isto... isto é comum!!!”

Convido o leitor - que eventualmente pensa assim - a tentar tratar alguém que está no fim da linha do alcoolismo. Pergunte a ele: “-Amigo: como foi que isto começou?”. Ele responderá, entristecido: “-Eu era adolescente...”.

Escutei do meu paciente: 
-Eu vou toda sexta à noite para o happyhours com meus amigos... beber!!! conversar!!!! Etc. Perguntei-lhe:
-Dá para fazer outra coisa? E ele repondeu com um sorriso meio debochado:
-De modo algum... isto é sagrado! Todo mundo bebe...

Amigo que me lê, eu pergunto: você é todo mundo?!
A mídia quer que as pessoas acreditem nisso e os incautos (aqueles que já estão encharcados de etanol) querem se justificar dizendo: -“Isto é normal!” 

Escrevo para vocês informando que há alternativas à bebida alcóolica do happyhours das sextas noite. 
Como já disse, o modo da restrição exclui escolhas outras que estão veladas no horizonte das possibilidades.

Há uma tendência contemporânea de levar os incautos em um arrastão falacioso que cria modo de restrição das escolhas e isto, somado ao distraimento daquilo que é essencial à Vida faz crescer o número (já alarmante) de bebedores compulsivos na face da Terra). Convenhamos: saúde e álcool não combinam...

Biologicamente, o teor alcoólico mensal, dosado em longos e contínuos happyhours semanais constituem, no corpo, uma enganação fatal. Sim, os receptores de endorfina das células são enganados! 
Isto mesmo que você leu! 
Enganamos os nossos receptores de endorfina de nossas próprias células (as células possuem inúmeros receptores, entre eles o mais famoso é o da proteína) do nosso próprio corpo, sempre que ingerimos o etanol, cujo % etílico pode agravar o estado de engano biológico aqui citado. 
O Etanol ingerido é levado pelos neurotransmissores para os lugares dos receptores de endorfina de nossas células. A pessoa fica, momentaneamente, repleta de endorfina, completamente solta na corrente sanguínea, e as portas desses receptores serão vedadas à própria endorfina, uma vez que já estão ocupadas pelo Etanol.
É claro que a pessoa que bebeu o Etanol, com tanta endorfina solta na corrente sanguínea, fica provisoriamente numa euforia característica dos beberrões. 
Mas, e depois? Depois de um tempo, o etanol se esvai (porque ele não é endorfina), os respectivos receptores ficam esvaziados e o excesso de endorfina que permaneceu sem uso, flutuando na corrente sanguínea, acaba sendo eliminado pela bexiga (como o pessoal do chopp faz xixi, não é mesmo!). Mais tarde, o beberrão vai querer ingerir mais Etanol para voltar à euforia perdida e assim por diante... Então, vem aquele "bode", aquela "ressaca" que nada mais é do que ausência de endorfina nos receptores da célula. O coitado do fígado (laboratório vivo de química orgânica) teve que permanecer ocupada em metabolizar o etanol, cuja fórmula química é muito semelhante a do formol. Um dia, por curiosidade, coloquem, bem próximos, os desenhos das fórmulas químicas do formol e do etanol e façam o " jogo dos sete erros". Vocês vão ter dificuldade para encontrar diferenças... 

Então a gente vê nos atendimentos psicológicos o que é o fim da linha: o bebedor compulsivo com cirrose hepática, com hemorragia de estômago, mostrando um baixo ventre dilatado e um córtex cerebral encharcado, no delírius tremens...
É assim que eles chegam, solicitando ajuda. Há também  os que chegam nos Centros Espíritas padecendo obsessões, visões terríveis, terror noturno, pânico etc. Não podemos deixar de acrescentar a isto a questão espiritual (obsessões subjugativas) que se interpõe a este estado de coisas.

É bonita a propaganda da bebida, não?! É muito colorida a visão da Lapa à noite, nas sextas –feiras! Quando a gente passa de carro, no retorno ao lar, depois das reuniões de nossa Instituição Espírita, depois de tratamos pessoas e  abordarmos os Temas Relacionais que Joanna de Angelis oferece em seus livros,  à luz do Espiritismo", e vemos tanta gente falando muito alto, gargalhando à valer, resolvendo os problemas do mundo e se distraindo, comentamos com os amigos que nos acompanham: “- como é diversa a situação espiritual do ambiente da Lapa, no Rio de Janeiro e  como contrasta esta alegria alcóolica com a tristeza dos bebedores contumazes que nos procuram, padecendo como verdadeiros doentes da alma!

Escrevo aqui convidando-os a uma reflexão sobre a continuidade do álcool nas ingestões semanais, nas quais eventualmente vocês estejam incursos. 
Não que estejamos aqui, maniqueisticamente, condenando ou demonizando o choppinho amigo e o bate-papo alegre, descompromissado, de uma sexta feria feliz, na Lapa ou em outro lugar. Longe de nós... 
Queremos que você possa refletir sobre a continuidade do processo de fuga psicológico-espiritual que esteja em jogo nesta experiência semanal, não só em relação a vocês (que lêem este aviso), mas em função daquele jovem amigo que vocês conhecem no qual vocês estão percebendo que há um exagero na ingestão do álcool, um início de dependência disfarçada de "bebedor social". Vocês podem fazer alguma coisa. Já sabem que se trata de fuga psicológica! É a volta do Epicurismo?
Certamente, ninguém vem ao mundo como se fosse uma criança que vai ao jardim de infância para brincar e comer merenda!
Cada Espírito encarnado, na Terra, possui uma missão específica, porque a reencarnação está aí para oferecer uma alternativa positiva de progresso ao Espírito reencarnante. Nas provas reencarnatórias, o uso do livre-arbítrio é inalienável, mas cada um assume as consequências do que faz. Qual a nossa missão (missão do homem inteligente na Terra)? A Vida do Espírito é mais do que a existência terrena.

Centro Espírita Tarefeiros do Bem.
Sexta feira, 19h30min: Temas Relacionais à Luz do Espiritismo: Ciência, filosofia e religião.

Por que você acha que tanta gente vem frequentando as nossas jornadas de reflexões doutrinárias, bem no centro do maior polo gasstronômico do bairro da zona sul  (Botafogo), lugar cercado de mais de 100 bares e restaurantes?
Pense!

Um abraço
Julio Cesar de Sá Roriz
Centro Espírita Tarefeiros do Bem, 
Rua Mena Barreto, 110, Botafogo, Rio de Janeiro, RJ
ou colocar no google o verbete: tarefeiros

Bibliografia recomendada:
Luis Carlos Formiga e Outros
Livro: Alcoolismo e drogas: caminhos de superação
O Livro está “montado em cima de comentários de Joanna de Ângelis - Espírito, na obra psicografada pelo médium baiano, a partir dos quais expositores espíritas e especialistas da área de saúde desenvolveram uma diversidade de abordagens sobre o tema. Encontram-se também depoimentos de drogaditos, que conferem um caráter vivencial ao livro.
A iniciativa se tornou livro, apoiada pelo MAP (Movimento de Amor ao Próximo), que o está relançando no dia 28 de outubro, no G. E. Joana D'Arc, situado à Av. Vicente Carvalho 203 em Vaz Lobo, Rio de Janeiro.
A renda do livro irá para o "Centro de Tratamento de Dependentes de Drogas", Projeto Cristo Consolador, que é uma parceria do MAP com o Centro Espírita Irmão Samaritano.
Ajude a divulgar, adquira o livro, informe-se, participe”.



2- Artigo com estatística sobre o consumo do álcool no Brasil
Alcoolismo - Dados Estatisticos
Há uma grande variedade de bebidas alcoólicas espalhadas pelo mundo, fazendo do álcool a substância psicoativa mais popular do planeta. Obtido por fermentação ou destilação da glicose presente em cereais, raizes e frutas, o etanol (ou álcool etílico) é consumido exclusivamente por via oral. O Brasil detém o primeiro lugar do mundo no consumo de destilados de cachaça e é o quinto maior produtor de cerveja da qual, só a Ambev, produz 35 milhões de garrafas por dia.
O álcool é a droga preferida dos brasileiros (68,7% do total), seguido pelo tabaco, maconha, cola, estimulantes, ansiolíticos, cocaína, xaropes e estimulantes, nesta ordem. No País, 90% das internações em hospitais psiquiátricos por dependência de drogas, acontecem devido ao álcool.
Motoristas alcoolizados são responsáveis por 65% dos acidentes fatais em São Paulo.
O alcoolismo é a terceira doença que mais mata no mundo. Além disso, causa 350 doenças (físicas e psiquiátricas) e torna dependentes da droga um de cada dez usuários de álcool.
O álcool é a droga que mais detona o corpo (tanto quanto a cocaína e o craque); a que mais faz vítimas; e é a mais consumida entre os jovens no Brasil. O índice de câncer entre os bebedores é alarmante, quer por ação tópica do próprio álcool sobre as mucosas, quer por conta dos aditivos químicos de ação cancerígena que entram no processo de fabricação das bebidas.
Síndrome alcoólica fetal (SAF) é o termo utilizado para descrever os efeitos comumente observados nos filhos de mães alcoólatras: tamanho pequeno, face anormal, outras anormalidades físicas e retardo mental. Ocorrência: 1 a 2 casos por mil nascidos vivos.
Consequências Físicas do Uso em Excesso
• acidentes (no lar, no serviço e nas estradas);
• alterações no sangue (hemorragias, hepatite e outras);
• ossos e articulações (ácido úrico elevado, degeneração dos ossos e outros);
• lesão cerebral (síndrome de Wernicke-Korsakoff, degeneração cerebelar, ambliopia);
• câncer (na boca, esôfago, estômago, fígado e outros);
• pulmão (pneumonia, tuberculose e outros problemas);
• epilepsia;
• síndrome fetal (vide parágrafo anterior);
• coração (arritmias, cardiopatia, hipertensão e doença coronariana);
• lipemia;
• hipoglicemia;
• fígado (cirrose hepática e outras doenças);
• miopatia;
• pancreatite;
• neuropatia (ou neurite) periférica);
• sexo (disfunção testicular e impotência); e
• esôfago e estômago (efeitos corrosivos diretos do álcool sobre estes órgãos como: gastrite, úlcera péptica, esofagite e síndrome de Mallory-Weiss). Outros Dados sobre o Álcool
• É preciso saber que o álcool é a porta de entrada das drogas !.
• A idade em que o adolescente começa a tomar álcool está cada vez menor, com a média atual em 13 anos.
• As causas do alto número de pessoas dependentes de bebidas alcoólicas no Brasil deve-se, principalmente, à cultura nacional. A cerveja, p.ex., é aceita como uma bebida tradicional e a cachaça é conhecida como "caninha da roça", "bebida de macho" e outros slogans.Você bebe no frio para esquentar e no calor para esfriar.
• Para acabar com o vício, o usuário de álcool precisa ter consciência do problema que está enfrentando e o desejo de se livrar dele. Isso pode ser feito através da desintoxicação em Clínicas Especializadas e com o indispensável apoio e compreensão da família.
• Em geral, nosso fígado leva uma hora para processar 30 gramas de álcool (aproximadamente uma latinha de cerveja).
• O álcool interfere no processo de concentração no trabalho e os alcoolistas estão justamente na faixa de maior produtividade do indivíduo (entre 25 e 45 anos).
• O álcool é responsável pela maioria dos acidentes de trânsito, porque altera a percepção do espaço, do tempo e a capacidade de enxergar bem.
• O alcoolismo é uma doença crônica, incurável e progressiva, que mina o organismo, atacando todos os seus órgãos.
• Pesquisa realizada em 5 capitais brasileiras revelou que 45% dos jovens entre 13 e 19 anos envolvidos em acidentes haviam ingerido bebida alcoólica.
• O consumo global, expresso em g/kg peso corporal, multiplicado por anos de bebida, fornece um elemento preciso de previsão da incidência de cirrose hepática.
• A lesão hepática é a consequência (a longo prazo) mais séria do consumo excessivo.
Ocorre um aumento do acúmulo de gordura (fígado gorduroso), que progride para uma hepatite (inflamação do fígado) e termina com necrose e fibrose hepáticas irreversíveis.
• Por não apresentar cargas elétricas e por ser altamente solúvel em gorduras, é rapidamente absorvido pelo organismo. Uma quantidade apreciável é absorvida já no estômago. Ingerido com o estômago vazio, produz um efeito muito maior.
• Cerca de 90% do álcool é metabolizado no corpo e 5 a 10% é excretado (sem modificações) no ar expirado e na urina. Essa fração serve de base para a estimativa das concentrações sanguíneas de etanol por dosagens na respiração (bafômetro) ou na urina.
• Admite-se que a proporção entre as concentrações de etanol no sangue e nos pulmões seja de 21%, ou seja, 1 mg de sangue contém uma quantidade de álcool equivalente à que contém 2,1 litros de ar dos pulmões. A concentração na urina é mais variável e fornece uma medida menos precisa das concentrações sanguíneas. • A taxa de eliminação do etanol do organismo praticamente independe de sua concentração no sangue e corresponde, no homem, a cerca de 0,1 g/kg peso.hora ou cerca de 10 ml/h em uma pessoa normal.
• Os alcoólatras são difíceis de se anestesiar com drogas como o Halotano.