quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Uma carta a um amigo espírita que sofreu separação: Impermanência e Imortalidade

Rio de Janeiro, 01 de novembro de 2012 Amigo e irmão espírita E.W. Gostei de saber e ver você em seu novo lar. Gostei de vê-lo bem identificado com sua nova existência, cheio de alegria no coração. Por que digo para você, nova existência? Senti que você conseguiu dar um novo sentido à definição de 'sua moradia', antes sob o guante da angústia e do abandono, do desabrigo! Vejo você viajando, transitando feliz do desabrigo à confiança e isto encheu também de alegria o meu coração. Se você prestar bem atenção, depois daquela nossa conversa, processou-se em você uma transfor, paz e perdão.
Por isso, tudo o que sua ex-companheira representou para você,  no pós-crise, reduziu-se a uma  'propriedade' que se esvaneceu como brumas. Ela, por sua vez, também deve estar se sentindo assim: para ela se sentir uma mulher livre, optou ir-se de vez, para bem longe, conforme o uso do seu livre-arbítrio. Para quem fica, isso dói, eu sei! Você disse isto para mim, muito amargurado e triste com as significativas perdas sentida na pós-separação. Lembro que você repetia para mim, emocionado: 'minha esposa, minha casa, meus filhos, meu corpo, meu dinheiro, minha imagem' etc. Hoje parece que a desilusão fê-lo compreender que nada disso era efetivamente seu.
Na arte de reencarnar, estamos todos  em um exercício pessoal e supremo que a nenhum Espírito de nosso nível  é permitido se furtar:  re-viver  provas entre os que, no passado, foram amores mal resolvidos, em experiências malogradas. Imantamo-nos uns aos outros pelas paixões e, sob a lei do magnetismo, atraimo-nos uns para os outros, queiramos ou não. Eis que, na presente encarnação, estamos nós, ainda em torno dos velhos temas do passado tormentoso: necessidade de amor e paz mediante harmonização palatáverl com aqueles com os quais criamos dívidas. A resolução disto é uma obra do Tempo. Tempo para que os personagens do drama evolutivo se aceitem como são e possam limpar do perispírito as mágoas, os ressentimentos, os ódios e as idiossincrasias. Dai em diante, vem a ´possibilidade do viver de modo respeitoso e harmonioso. isto é conquista cuja realização plena ainda estamos  longe de lograr.
Pelo que pude ver, no seu caso, agora parece haver um novo horizonte se desenhando: uma nova companhiam uma nova tonalidade afetiva em seu coração: parabéns!
Você, agora, me diz, enfático: 'Quero viver de novo, sob um novo âmbito, em configurações magnéticas de novos compromissos que se renovam'. E você também me diz que quer estudar mais esses temas palpitantes como desidentificação, impermanência e desapego. À luz desses termas, orientados segundo o enfoque espírita, você compreendeu que pode exercer o seu direito de erguer a cabeça e dar a si mesmo uma oportunidade de olhar o horizonte de sua existência com nova confiança.
O novo olhar para o nosso porvir sempre atualiza o modo como experienciamos o nosso passado. É que, ao olharmos o "espelho retrovisor", vemos o passado de uma outra maneira. É assim mesmo. Mas tome cuidado! Não se consegue dirigir um carro somente olhando o espelho retrovisor.
Os compromissos matrimoniais são, em sua grande maioria, re-apresentações significativas de nossas escolhas anteriores, no âmbito do gênero de provas (adredemente feitas, antes de reencarnarmos). Deu certo? Não deu certo? Dependendo da intenção, vamos vivendo, sofrendo e colocando o nosso olhar espírita na leitura do que vamos colhendo na tecitura contingencial e provacional da experiência reencarnatória que está em jogo na vida atual.
Nós só conseguimos bem realizar aquilo que nos é posssivel fazer em nossa faixa evolutiva. O que ficou mal-feito, fica por conta de nossa inépcia no trato com o bem, ppois, conforme a doutrina (ver comentário após a questão 783 L.E.), em muitos casos, é do mal que capturamos a possibilidade do bem.
Não dá para voltar e fazer de novo: podemos voltar à Terra e, no âmbito reencarnatório, cada vez mais, nos tornarmos conscientes de que há uma evolução espiritual em questão e que precisamos aliar ações próprias aos ditames da Lei de Deus, conscientizando-nos do bem .
Conscientizados, será mais fácil nos sujeitarmos sofrer no conserto dos estragos decorrentes do mau feito do passado. No entanto. infelizmente, não somos assim.Ainda estamos ensaiando consciência plena no mundo, pois somos Espíritos ainda ignorantes e medianamente bons.
Em nossa conversa, não fiz apologia da separação ou da solidão (do tipo 'antes só do que mal acompanhado'), pois sei que há muita coisa em jogo na ação de separação dos cônjuges: as inevitáveis consequências psicológicas em relação aos filhos; meu bem e meus bens etc. A indissolubilidade absoluta do casamento não é uma lei e é um tema doutrinário expressado em O Livro dos Espíritos, mas ninguém, por isso, vai sair se separando, como um incauto. O seu caso foi um nó afetivo de muito sofrimento, em meio a um vácuo deixado pela opção dela em sair do casamento.Compreendo que ela deve ter motivos para esta ação extrema e, por isso, não nos cabe julgá-la. Como conversamos, claro  que há também a sua parcela de responsabilidade, a  sua contribuição direta ou indireta para que ela tomasse livremente a decisão extrema. Não  há culpa de um lado só, porque em termos de relação afetiva, quando esta adoece, todos  os implicados no drama são co-responsáveis.
Por outro lado, há as contingências provacionais do mundo e que estão também em jogo em nossa existência na Terra. Nem sempre conseguimos ou podemos perceber uma questão dialética que ocorre no exercício de retorno do espírito imortal que assume o matrimônio.
Há os carentes de re-vivência da liberdade na materialidade que, ao mesmo tempo, são necessitados de experiências de apego, cujo sofrimento traz à tona coisas ruins amortecidas desde o passado próximo.
Não precisava ser assim, mas é assim que agimos no cotidiano, dada a nossa estatura espiritual.
Junto aos nossos afetos e desafetos, tentamos nos desidentificar das amarras excessivas que nos aprisionam em peias insuportáveis decorrentes da experiência ruim ao invés de resolvê-la, e, ao mesmo tempo, precisamos saber se aguentamos bancar esta empreitada, em meio aos escombros da relação afetiuva. E.W. você estava agarrado ao que você julgava ser "meu". Então convidei-o a sair dessa função egóica para, aos poucos, ultrapassá-la em ressonância com o a paz de espírito, sempre no âmbito do desapego.
Joanna de Angelis, em sua série psicológica, traz à luz um como doutrinário-espírita deste teor, desvelando-nos  a possibilidade de exercermos a idéia junguiana da busca do "self", tendo-se como condição de possibilidade abrirmos mão progressivamente das questões egóicas. Mas, não se iluda: não é fácil fazer isto!
Carlos Torres Pastorino, Espírito, quando estava encarnado foi o meu primeiro orientador mediúnico na seara espírita, e ele escreveu tudo isso no belíssimo e instrutivo  livro psicografado por Divaldo Franco: "Impermanência e Imortalidade", editado pela FEB. Ler, estudar e compreender é fácil, mas fazer... é possível e exige tempo e paciência, convicção e fé raciocinada.
 O Espírito torna-se livre e, ao mesmo tempo, responsabiliza-se por tudo aquilo que cativou nas existências terrestres. Ele vai aprimorando o modo de ser, consigo e com o outro: ao modo desapegado; desidentificado com as propriedades, não mais se constituindo no mundo como "dono" das pessoas. Enfim, ele ultrapassa o "eu" exclusivo, de modo progresso e vivencial. Isto não é possível ser realizado sozinho: precisamos uns dos outros, pois é trabalho de milênio que exige do Espírito  abrir-se no sentido da alteridade.Como odo quilômetro precisa de milímetro comecemos nós pelo fastio do mal...
É um ato de caridade para com a mãe dos suas filhas, saber compreender tudo e dizer: eu sinto muito! Por isso, compreendemos a máxima espírita "fora da caridade não há salvação". Será preciso sair de si, olhar este outro "eu" que coloca sobre mim seu olhar diferenciado e que também tem um olhar sobre si mesmo e que me afeta e é, ao mesmo tempo, afetado por mim. Quando auxiliamos o outro estamos nos auxiliando também...
Por isso, o Movimento Espírita mobiliza-se na Caridade: há sempre que se auxiliar o outro, aquela outra pessoa que se constitui no próximo, cujo símbolo Jesus nos trouxe, de modo claro, na Parábola do Samaritano. Mas, por mais que façamos esforços no sentido de ajudar o outro, é ele-mesmo que se liberta no seu próprio tempo! Isto é de carater individual e é insubstituível. Mas, ninguém vai adiante sozinho! Cada um vai, por si-mesmo, no uso do  livre-arbítrio, nunca sozinho ( ver questão 459 LE).
 É o desenvolvimento da inteligência-vívida que nos faculta ampliar o uso do livre-arbítrio consciente. Quanto mais evoluído é o espírito que opta pelo que é de sua responsabilidade, mais pode bancar as consequências. Livre para escolher; obrigado a colher! A Lei de Deus está impressa na consciência e ela é implacável neste registro indelével no perispírito. Cada um responde por si, pois a evolução espiritual é individual. Só que ninguém consegue evoluir sozinho: precisamos uns dos outros. E a  Misericórdia Divina nos abriga... a Lei de Deus nos conduz à confiança....
O sentimento de alteridade é uma conquista que cabe ao Espírito egóico  desenvolver. Quando estamos obliterados por más paixões isto se torna quase impossível: não escutamos os clamores da consciência, dos Amigos Espirituais que nos tentam ajudar. Isto ocorre porque o pior cego é o que não sabe escutar os clamores de sua própria consciência. Os Espíritos protetores ajudam-nos todos os dias, eles fazem isto conosco por amor e quando, infelizmente, não queremos ouvi-los na nossa identificação com as más paixões, eles se afastam e nos deixam ir na direção de nossas ilusões.
Depois, sofridos e bem desiludidos, dispostos a ouvir melhor os clamores de nossa prórpia consciência, eles voltam e nos dizem: alegre-se meu amigo, minha amiga,  porque acabaram-se as ilusões!
Companheiro E.W., depois que conversamos sobre tudo isto, você me perguntou: por que somos assim? Alegramo-nos nas ilusões e ficamos tristes nas desilusões! O apego às coisas materiais, às pessoas, às idéias... são identificações que grudamos conosco, usando uma cola identitária poderosa. Acreditamos que somos o que temos.  A contemporaneidade tecnológica está aí vendendo "identificações" aos aparelhos eletrônicos que, atualmente, parecem ser partes de nosso 'perispírito', grudados aos nossos olhos e ouvidos. Temos hoje novos "bichinhos" de estimação, que são verdadeiros instrumentos de fuga da realidade. "Eu sou nada sem meu Iped"... Isto significa: "eu me identifico mais comigo mesmo junto disso que é meu, sem isso sou nada"....
Então, alguém pode dizer: "sem o meu iped, sem meu smartphone, iphone" etc, sou ninguém no mundo. Esta identificação à alienação e ao controle, significa ter que enterrar o corpo com um ear-fone... só que ninguém pode legar consigo os aparelhos, as coisas, o dinheiro, as pessoas, o poder e o controle exercidos na Terra. Aí dizemos: "ah, eu não consigo viver sem ele... sem isto... sem aquilo!"; "eu sou assim!"; "eu sou assado"... quando, no máximo, podemos dizer: "eu estou assim".
O certo é que, na contemporaneidade, não há como não estarmos identificarmos com algo assim e, é preciso entender porquê estamos mergulhados no mundo tecnológico, utilizano-nos de um novo corpo, de uma nova família etc.  É para usar tudo o que está aí ao alcance do progresso tecnológico, mas para o bem do próximo e de si mesmo. O problema está quando achamos que 'somos' aquilo com o qual nos identificamos! Então, dizemos, cheios de orgulho: "eu sou juiz!"; "eu sou general!"; "eu sou pedagogo"; "engenheiro", "psicólogo!" etc
A imortalidade da alma e a impermanência das coisas: eis a questão que a Humanidade precisa encarar, estudar e viver. O homem-espírita precisa estar no mundo, sem ser do mundo, responsabilizando-se pelo que faz e contribuindo,de modo presente, para o progresso de todos. Sabe que, desidentificar-se das coisas e das pessoas, não é para jogar dinheiro fora, não é para abandonar as pessoas. Estamos falando aqui que é para agir no mundo ao modo do cuidado. Cuidar; não  para relaxar naquilo que é impermanente.
Precisamos aprender a cuidar ao modo desidentificado! É para ser no mundo, no cuidado, ao modo desidentificado, desapegado. Gostar das coisas, cuidar das coisas; gostar das pessoas, cuidar das pessoas; gostar de si e cuidar de si.
Por isso a Caridade é a máxima espírita que oferece âmbito de sentido ao homem no mundo. Ficassem os espíritas preocupados com a Casa Espírita tão-só, como ficaria a Causa Espírita que nela deve acontecer? Quem gostaria de frequentar uma Casa Espírita onde os trabalhadores da Casa se desentendem constantemente, brigam a todo momento e, desesperados lutam  por um  lugar egóico de poder  e de supremacia política? Alguém iria se tratar com um dentista que mostrasse desleixo com os próprios dentes? um nutricionista que fosse obeso?  etc
E.W., veja isto: você diz que sua ex-companheira é espírita. Ela está em evolução: como eu e como você! Há famílias espíritas, há casais espíritas, há pessoas espíritas que lidam com a Doutrina dos Espíritos mas de modo proprietário e orgulhoso. Estamos em aprendizado, embora existam pessoas que que exibem o Espiritismo como um troféu. Há, também, quem experimente o Movimento Espírita como se fosse uma 'olimpíada do bem' na busca da melhor performance individual e egóica. Isto se constitui a expressão de nossa infantilidade espiritual a se expressar de modo deseducativo no meio espírita, sob a forma de desequilíbrio.
Paulo disse: "eu antes pensava como menino...". E nós estamos assim! E será necessário que aceitemos isto como real, sem, no entanto, concordarmos jamais com estas bobagens. Há muito médiuns se vangloriando de suas ´produções mediúnicas. Há expositores orgulhosos do próprio saber. Há dirigentes de Casas espíritas que são tiranos domésticos. Eles podem saber muito, conhecer todos os conceitos doutrinários e permanecerem vaidosos, egoístas e presunçosos. Esquecem-se de estudar e viver o Espiritismo. Falam como espíritas e não agem como espíritas. Basta folhear o Livro dos Médiuns (questão 350) e tentar responder à pergunta que kardec faz diretamente à consciência dos espíritas.
 O verbo pode estar cheio de emoção pura e a palavra por mais simples, ser  sincera. Esta pode não estar com a erudição acadêmica, mas se é repleta de  amor, que importa aacademia. Os Espírita poderão trazer contextos de cultura da própria vida ensinando-fazendo (conforme Pestalozzi) que é mais do que as meras ilustrações teóricas dos teóricos do espiritismo. Chico Xavier era um exemplo assim. Simples, sem academia intelectual, sem identificações exacerbadas com as coisas perecíveis. Homem e amor! Ele cuidava do próprio corpo (tomava 20 comprimidos por dia), da própria higiene e era muito organizado, metódico e acima de tudo isto: ele amava! Espírito Superior que passou pela Terra como um Sol que atravessa o pântano, iluminando, sem deixar-se contaminar. Ele ajudou, direta e indiretamente, milhares de espíritos encarnados e desencarnados, fazendo de sua vida o fundamento de suas palavras.
 Aqueles que se contaminaram com o mal - identificados com o mal e com o que não é pertinente ao Espírito imortal - encontraram em Chico Xavier uma ajuda e uma orientação. Ele os aceitava a todos, exatamente como são, embora pudesse não concordar com os modos bizarros de de ser que expressassem. Jamais condenou, julgou... Suas ações e suas palavras ecoaram no mundo como verdade, desveladas por um espírito que soube se desidentificar da materialidade e do poder. Hoje ele nos ajuda a todos do Movimento Espírita, sendo sempre aquele amigo que, do Plano Espiritual, dá continuidade ao seu exercício divino de servir à Causa do espiritismo no mundo. --- E.W., um dia, ele me escreveu dizendo, entre outras palavras: Julinho, meu querido! Que Deus o abençoe! Sei que a sua subida é longa e penosa. Você é aquele menino bom que carreguei no colo e que me pediu um dia "Chico, me dá um queinado?!" Sua mãe, Eunice, me disse que você queria uma bala e eu dei docinho de mamão para você ficar feliz. Hoje você está subindo a montanha e eu estou do outro lado descendo-a jubiloso. Posso dizer para você que o poente é lindo! Persista no trabalho do bem, meu filho!". Eu era um jovem dirigente de mocidade espírita do CE Sera Fraterna, na Rua da Laranjeiras, Rio de Janeiro, RJ. Depois, fui presidente do centro e nos mudamos para a rua Bento Lisboa, Catete, Rio,onde afinal encontrei você e sua ex-companheira., dois brotinhos que surgiam em nosso jardim doutrinário.
 E.W, meu amigo. Deus o abençoe neste esforço imenso que empreende para ser um pouco mais feliz nas suas escolhas. Você pode ver que ora somos como Maria, que optou por ouvir Jesus, ora como Marta que optou por cuidar da casa. Marta ficou aflita, identificada com a ocupação de 'dona de casa'. Maria estava entregue à Jesus-presente, bebendo de sua fonte. Temos estado assim na atual existência, E.W.: meio Marta; meio Maria. No entanto, o exemplo maior não estava exatamente nestas duas: O irmão de ambas, era Lázaro, aquele que experimentou, ao vivo, o toque da re-vida, proporcionada pelo chamamento de Jesus: "Lázaro! Vem !!!". E ele veio... saiu do 'sepulcro', saiu da morte dos ideais. Marta, como sempre, desesperou-se com a morte do irmão e, depois, encheu-se de alegria como todo o povo. Os fariseus - identificados com o poder religiosos - ficaram preocupados: Jesus foi alçado no coração do povo como sendo aquele que  'retira os mortos do sepulcro'.
 A doutrina espírita faz o mesmo nos dias de hoje: a mesa mediúnica conclama os 'mortos' a saírem do 'sepulcro ' de suas identificações materiais. Mas, os 'Lázaros redivivos' deveremos ser todos nós, os espíritas! Precisamos, portanto, ser vistos pelo povo, não pela imagem de poder, mas pelo exemplo de abnegação às identificações materiais. E.W., como você sabe, nem eu e nem você somos Marta e muito menos Maria, porém podemos ser Lázaros. Que tal?  Jesus já operou em nós as oportunidades fecundas de sairmos das identificações materiais ( desenfaixarmos de nós as prisões do sepulcro existencial). Eu e você atestar que somos  "Lázaros" redivivos,  que experimentamos em nós as b~ençaos das mãos do Cristo por sobre nossas chagas?. Já re-nascemos nesta vida?
Então, E.W. cáestamos nós: voltamos à vida, estamos  investidos de novo corpo. Lidamos com o poder e, aos poucos, vamos atendendo aos chamamento do Cristo:... vem!  Ele nos chama não para realizar uma missão, mas para ressarcirmos nossos débitos em vida na Terra. No dialeto do Evangelho de Jesus conclamando-nos a sermos menos orgulhosos... menos identificados... sermos os últimos... pois os últimos serão os primeiros...
Ele disse: "Não vos preocupeis com que haveis de comer,,, com o que haveis de vestir...".
Nos dias de hoje: ocupar-se sim; pre-ocupar-se não!
E.W.  Deus o abençoe,
E.W, nesta 'sua' nova morada e nesta sua nova existência reencarnatória, que a alegria de servir no bem possa envolvê-lo e iluminá-lo.
 Muita paz e serenidade.
 Temperança!
 do amigo de sempre
Julio Cesar de Sá Roriz